A casa ainda era igual, ainda que não fosse a mesma. Os mesmos móveis, imóveis, conhecidos, em silêncio. A mesma mesa velha e gasta. Seis cadeiras, vazias. Pelas frestas das janelas, o vento frio de quase inverno. O gato na subida da escada, estático, olhar fixo. Antes era o sol pelas frestas das janelas. Outrora era o gato, lânguido, deitado na escada; e as cadeiras todas tomadas, em volta da mesa posta. Os móveis não precisavam ser móveis, rangiam, cantavam, viviam. E a casa não era bem casa, e lá, quase sempre era verão.
4 comentários:
lindo! pequenino mas nunca ordinário! maravilhoso!
beijos!
Melancólico e como sempre muito bem escrito, mas achei um tanto incompleto.
Queria um desfecho mais PAM!!!!!
eu q sou chato, no mais tá mt bom como siempre...
Beijo,linda!
Constanza! Escreves! Muito bem! Que bomte achar por aqui!
(acordei exclamativo)
Beijo
hahahah a bela e a fera?
sacanagem =***
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